Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa em Registro (SP). Delegado Seccional da cidade informou que o homem entrou na casa da vítima e esperou ela acordar para cometer o crime. Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, (à esq.) foi morta pelo vizinho William, de 22 (à dir.) Redes Sociais e Rinaldo Rori/TV Tribuna O delegado Seccional de Registro, no interior de São Paulo, detalhou a investigação que levou à prisão do suspeito de matar a gerente bancária Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos. Segundo Marcelo Freitas, o homem era vizinho da vítima e pulou um muro para entrar na casa dela. Ele esperou no local por aproximadamente uma hora até ela acordar.

Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O irmão de Aline a encontrou morta e sem roupas após pular o muro da residência, no bairro Jardim São Paulo, no sábado (22), quando amigos e familiares não conseguiam contato com ela. William, de 22 anos, foi preso pelo crime na terça-feira (25). A Polícia Civil afirmou que há indícios de estupro, mas o laudo ainda não foi divulgado. O delegado explicou que William é usuário de drogas e tem um perfil agressivo, sendo bastante conhecido no bairro. Ainda segundo Marcelo Freitas, o suspeito acompanhava o dia a dia de Aline e nutria um interesse não correspondido por ela. "Ele foi ouvido a primeira vez, mentiu bastante. Falou muitas mentiras que não correspondiam com a apuração que a gente havia feito. Posteriormente, confrontado com essas provas que nós produzimos, ele confessou a autoria do crime, deu detalhes", afirmou o delegado, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo. Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa em Registro (SP) Redes Sociais De acordo com o delegado, William pulou o muro dos fundos da casa de Aline por meio de um terreno lateral por volta das 5h. O agente acrescentou que o suspeito esperou por aproximadamente uma hora até a mulher acordar. "Quando a vítima acordou e abriu a janela, a porta balcão [um tipo de porta de correr], ele entrou no imóvel e já a agrediu. Derrubou a vítima, a estrangulou e praticou esse crime bárbaro que chocou a todos nós", explicou o delegado. No dia da prisão, o delegado afirmou que a vítima havia sido asfixiada, e não estrangulada. Ao g1, a Polícia Civil explicou que a morte por asfixia foi causada por estrangulamento. Prisão William já era considerado o principal suspeito, quando foi detido na terça-feira (25) no bairro onde morava. A ação da polícia contou com o uso de imagens de câmeras de monitoramento. O suspeito foi conduzido à Delegacia de Registro por volta das 19h de terça, onde confessou ter violentado e matado Aline por asfixia. Depois, foi encaminhado à Cadeia Pública da cidade e permaneceu à disposição da Justiça. Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa em Registro, SP Redes Sociais e Prefeitura de Registro/Divulgação Corpo encontrado Conforme registrado no boletim de ocorrência, Aline estava nua, com um vestido enrolado na cintura e uma roupa íntima na perna esquerda. Ainda de acordo com o documento, havia manchas no chão próximas ao corpo da bancária que sugerem que ela tenha sido estuprada. Apesar da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ter informado que a vítima estava em cima da própria cama, o BO apontou que Aline estava no chão e que a cama estava desalinhada e afastada da parede. Os policiais não constataram sinais evidentes de luta corporal. Diante do cenário de morte suspeita e tendo em vista que a vítima não tinha problemas de saúde conhecidos, o local foi preservado para a perícia, que ainda não teve o resultado divulgado pela corporação. Quem era a vítima? Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, (à dir.) com a amiga Tamara Lourenço, de 34 (à esq.) Arquivo pessoal A fisioterapeuta Tamara Lourenço, de 34 anos, que era uma amiga próxima da vítima, contou ter conhecido Aline em um programa que tem como objetivo proporcionar educação gratuita e de qualidade para crianças, jovens e adultos em regiões de vulnerabilidade socioeconômica. De acordo com Tamara, elas também chegaram a trabalhar juntas em uma clínica oftalmológica da cidade. A fisioterapeuta ressaltou que Aline era extremamente inteligente e esforçada, então logo começou como estagiária em uma instituição bancária até se tornar gerente da unidade. "Aline sempre foi extremamente inteligente, educada, simpática e esforçada", afirmou a amiga. "Ela amava viajar, curtia a vida. Estava em uma fase muito boa da vida", garantiu a fisioterapeuta. Conforme relatado no boletim de ocorrência, Aline era querida por todos os amigos e funcionários da agência onde trabalhava. Os familiares não souberam informar aos policiais se a vítima mantinha algum relacionamento amoroso. Suspeito de ter matado e violentado bancária é preso no Vale do Ribeira, SP VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
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