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Carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora fazem uma jornada mística à cultura do Pará. Série do g1 resume, nas palavras dos próprios autores do carnaval das escolas do Grupo Especial, o que será levado para a Sapucaí. g1 no carnaval 2025: conheça o enredo da Grande Rio "[O enredo] conta a história de três princesas turcas que se encantaram no meio do oceano e aí chegaram em nossas terras e se tornaram caboclas", diz Gabriel Haddad. A escola de samba Acadêmicos do Grande Rio propõe um mergulho nas águas amazônicas e uma jornada mística à cultura do Pará, com o enredo "Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós". Ao g1, para a série em que os carnavalescos resumem os enredos de suas escolas, Gabriel Haddad e Leonardo Bora falaram sobre o que levarão para a avenida (veja no vídeo acima e leia abaixo). "Elas passam por um processo de encantamento, atravessam o Espelho do Encanti, chegam às praias do Grão Pará, se tornam protagonistas do Tambor de Mina paraense, que é um complexo religioso único, e são cantadas, são exaltadas, nas letras, nos bailares dos carimbós", fala Leonardo Bora. Saiba tudo sobre o carnaval do Rio O Tambor de Mina é uma religião afrobrasileira que tem origem no Maranhão e é predominante no Pará. É uma religião matriarcal, onde as mulheres têm um papel de destaque. "É um enredo guiado pela música 'Quatro Contas' de Dona Onete, que vai levar para a Avenida uma onda de encantaria", acrescenta Leonardo. Dona Onete é cantora, compositora e cabocla paraense. Ela tem 85 anos e é conhecida como a "Rainha do Carimbó Chamegado". Saiba tudo sobre o carnaval do Rio Enredo e Samba: Grande Rio vai trazer para a Sapucaí uma viagem pelas águas misteriosas do Pará Confira o samba-enredo A Mina é Cocoriô Feitiçaria Parawara A mesma Lua da Turquia Na travessia foi encantada Maresia me guia sem medo Pro banho de cheiro Na encruzilhada, espuma do mar Fez a flor do mururé desabrochar Pororoca me leva pro fundo do igarapé Se desvia da flecha, não se escancha em puraqué Quem é de barro, no igapó, é Caruana Boto assovia, Mãe D'água dança Se a Boiúna se agita, é banzeiro, banzeiro Quatro Contas, um cocar Salve Arara Cantadeira, Borboleta à espreita E a Onça do Grão-Pará Na curimba de Babaçuê Tem falange de ajuremados A macaia codoense é macumba de outro lado Venham ver as Três Princesas baiando no Curimbó É Doutrina de Santo rodando no meu Carimbó E foi assim suas espadas têm as ervas da Jurema Novos destinos no mesmo poema E nos terreiros, perfume de patchouli Acende a brasa do defumador Pro mestre batucar a sua fé Noite de festa, Curió Marajoara Protege Caxias, nas Águas de Nazaré É força de Caboclo, Vodum e Orixá Meu povo faz a curva como faz na gira Chama Jarina, Herondina e Mariana Grande Rio firma o samba no Tambor de Mina Paolla Oliveira no último ensaio técnico da Grande Rio como rainha de bateria da escola Victor Chapetta/ AgNews
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